Publicado 17 de março de 2025
Redigido por Maria Fernanda Braga

Palco de artistas como Bibi Ferreira, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Milton Nascimento e Débora Colker, o Cine-Theatro Central, patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1994, comemora os seus 96 anos com um evento repleto de alegria e musicalidade proporcionadas pelo grupo Gafieira na Surdina, além de artistas relevantes da cena musical de Juiz de Fora e região, como Alessandra e Aline Crispim, Caetano Brasil, Roger Rezende e Sandra Portella. Com entrada franca mediante convites distribuídos pela casa a partir do dia 25 de março, o espetáculo acontece no domingo, 30 de março, às 19h30, dando espaço à criação juiz-forana. O público pode se acomodar a partir das 18h30, quando abrem os portões.
Diretor do Cine-Theatro Central desde 2017, Luiz Cláudio (Cacáudio) Ribeiro aposta que o evento “é uma oportunidade para celebrar esse espaço icônico para a arte e cultura de Juiz de Fora e região, se aproximando cada vez mais da população por meio de um espetáculo que dialoga com as perspectivas populares e eruditas ao mesmo tempo”. O pró-reitor de Cultura, Marcus Medeiros, destaca a importância da data e desse espaço que se consolida
como um dos equipamentos culturais da Procult responsáveis pela efervescência e pelo protagonismo da UFJF no campo das artes em Juiz de Fora e região, rompendo essas fronteiras em inúmeras ocasiões.
Idealizado pela Companhia Central de Diversões, o Cine-Theatro Central foi inaugurado em 30 de março de 1929. Juiz de fora ganhava então um espaço artístico no coração da cidade. O projeto do arquiteto ítalo-brasileiro Raphael Arcuri foi executado pela Construtora Pantaleone Arcuri, com pinturas parietais de Angelo Bigi, e se tornou um ambiente de
celebração da arte ao longo de décadas. “Como instituição responsável pela administração do Cine-Theatro Central desde 1994, a UFJF assumiu o compromisso de preservar a integridade da casa, adequando suas instalações para melhor receber artistas e público, o que é um desafio que a Procult tem conseguido vencer graças ao empenho da Administração Superior”.








