Adaptação de Masha e o Urso para o teatro chega ao palco do Central

Publicado em 09 de agosto de 2017

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A animação Masha e o Urso, transmitida pelos canais TV Cultura, SBT, Boomerang e Cartoon Network, ganha uma nova versão para o teatro. A apresentação acontece neste domingo, dia 13, às 17h, no Cine-Theatro Central. O espetáculo, inspirado no famoso desenho de origem russa, mostra a rotina de uma menina e seu amigo Urso.

Após chegar à Estação Transiberiana, uma arara brasileira muito falante nota que havia descido no ponto errado, perdendo-se de seu dono. O imprevisto faz com que a Arara conheça Masha e Urso, nascendo assim uma forte amizade e muitas experiências fascinantes. Paralelamente a essa história, Masha ganha um novo amigo para comemorar sua festa de aniversário, provocando divertidas confusões que prometem garantir a alegria do público. ler mais

Proibidão na Praça, a versão teatral de A Praça é Nossa, chega nessa quinta ao Central

Publicado em 01 de agosto de 2017

Depois de mais de 60 anos de sucesso na televisão, A Praça é Nossa chega aos teatros em versão diferente da que o público está acostumado a ver em casa. A peça, que recebeu o nome de Proibidão na Praça, se distingue do programa televisivo que a inspirou, pois a proposta, como o próprio título sugere, é contar piadas mais “adultas”, que os humoristas não poderiam apresentar no horário nobre da TV aberta.

Na mesma época em que essa ideia surgiu, o comediante e membro do elenco do programa de TV, Matheus Martone (que vive o personagem Matheus Ceará), se apresentou no palco de sua cidade natal e se encantou com o formato de apresentação no teatro. O retorno imediato do público com risadas a toda hora e a liberdade de falar o texto que quisessem evidenciou que a melhor forma de apresentar essa nova proposta de A Praça é Nossa seria em teatros.

Assim surgiu o Proibidão, que conta com o elenco formado por Matheus Martone, Marlei Cevada e Rafael Carvalho. O público juiz-forano vai poder conferir o resultado na próxima quinta-feira, dia 03. Os ingressos já estão disponíveis nos pontos de venda. ler mais

Público lota Central e vibra com montagem da ópera Il Ballo delle Ingrate no encerramento do Festival

Publicado em 31 de julho de 2017

Foto: Alexandre Dornelas

Aplausos entusiasmados marcaram o encerramento do 28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, ao final da apresentação da ópera Il Ballo delle Ingrate, de Claudio Monteverdi, montada com exclusividade para o evento juiz-forano e encenada na noite de domingo, 30, no Cine-Theatro Central. A plateia lotada celebrou a oportunidade única de assistir a um espetáculo de um gênero pouco visto nos palcos locais – e, além disso, de uma ópera rara, que já não é montada atualmente, o que levou o professor de Música da UFJF Rodolfo Valverde – que falou ao público sobre a obra de Monteverdi antes da apresentação – a ressaltar o momento como histórico para o Festival, um marco no cenário da música antiga internacional.

A montagem foi uma homenagem do evento aos 450 anos de nascimento de Claudio Monteverdi, mestre na era dos madrigais – composições poéticas musicais –, que foi também um dos primeiros compositores de ópera no final do século XVI, quando o gênero que unia drama e música surge em Florença, na Itália. Monteverdi logo se tornaria um gênio dessa nova arte, escrevendo algumas das mais emblemáticas páginas dos primórdios da música dramática.  L’Orfeo, Favola in Musica, representada em 1607, foi sua primeira ópera. ler mais

Novo diretor do Central, Cacáudio quer ampliar acesso ao teatro

Créditos: Débora Mattos

Publicado em 24 de julho de 2017

Na direção do Cine-Theatro Central desde junho, o professor e músico Luiz Cláudio Ribeiro, mais conhecido como Cacáudio, tem planos de democratizar a ocupação e o acesso ao teatro. “Gostaria de abrir mais o Central para a população de Juiz de Fora, pessoas que talvez não tenham a oportunidade de vir aqui nos eventos que normalmente acontecem”. O professor também pretende inovar nos tipos de eventos realizados no Cine-Theatro, ocupando-o de “formas não convencionais”. Para isso, ele se mantém aberto a sugestões: “A gente troca ideia com alguns amigos, e tem sempre gente com ideias interessantes de como ocupar o teatro.”

Cacáudio, que é doutor em demografia, trabalha há quase 30 anos no departamento de estatística da universidade, mas seus interesses são muito mais amplos. Ele, que durante a infância e adolescência em Santos Dumont tinha grande interesse por música, esportes e ciências exatas, teve dúvidas ao escolher sua faculdade e acabou optando por engenharia, mas não deixou de praticar esportes e estudar música. ler mais

Festival produz a ópera Il Ballo delle Ingrate, de Monteverdi, um expoente dos primórdios do gênero na Europa

Publicado em 18 de julho de 2017

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Profissionais brasileiros e estrangeiros se uniram para realizar em Juiz de Fora, com exclusividade para o 28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, a montagem da ópera Il Ballo delle Ingrate [O Baile das Ingratas], de Claudio Monteverdi, que encerrará essa edição do evento no dia 30 de julho, no Cine-Theatro Central. A montagem é uma homenagem, no 450º ano de seu nascimento, ao compositor italiano que é considerado um dos expoentes da música seiscentista e autor de algumas das mais emblemáticas páginas dos primórdios da música dramática.

Cenografia fantástica, figurinos belíssimos, música inspirada, números de dança e um texto que, “apesar dos seus quatro séculos, permanece atual” é o que o público juiz-forano pode esperar da produção, revela a diretora artística Rosana Orsini, jovem soprano brasileira que se apaixonou pela estética do século XVII durante o mestrado em música antiga, em Nápoles, depois de conhecer a obra de Monteverdi e seus contemporâneos. “Hoje em dia, Monteverdi é, sem dúvida, um dos meus compositores preferidos”, diz ela, que também estará no palco do Central, no papel de Vênus. Entre os cantores solistas, o espetáculo contará ainda com a bela mezzo-soprano espanhola Nerea Berraondo e o baixo-barítono Pedro Ometto, de São Paulo. ler mais

David Castelo realiza concerto de Flautas Doces com participação do cravista Robson Bessa

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Publicado em 18 de julho de 2017

O professor e flautista David Castelo apresenta-se no dia 29 de julho, às 20h, no Cine-Theatro Central, com o Concerto de Flautas Doces, integrante da programação artística do 28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga. No repertório, obras de Telemann, Scarlatti, e Bach.

Para essa apresentação, o músico – que também ministra a oficina de Flauta Doce do Festival – contará com a participação especial do cravista Robson Bessa. O Festival é uma realização da Pró-reitoria de Cultura e do Centro Cultural Pró-Música da UFJF.

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Espetáculo de marionetes, O Organista passeia por cenários e personagens históricos de Minas

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Publicado em 18 de julho de 2017

Aleijadinho, Dona Beja, Xica da Silva e Alphonsus de Guimaraens se encontram no palco do Cine-Theatro Central, transformado assim em caminhos históricos da Minas barroca – cenário de O Organista, espetáculo do Teatro Navegante de Marionetes que integra a programação do 28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga. A apresentação acontece no dia 28 e é um diferencial dessa edição na história do Festival. Destinado a públicos de todas as idades, O Organista conta com 12 marionetes em cena.

De acordo com o ator, diretor e marionetista Catin Nardi – que já produziu para a abertura da novela As Filhas da Mãe e para a minissérie Hoje é Dia de Maria – o espetáculo foi idealizado com o objetivo de ser didático, humorístico, de fácil entendimento e fundamentalmente teatral. O roteiro fala de tradição, através da história de uma família e seu amor pela música, passado de geração em geração, que a leva a uma jornada em busca de uma peça do órgão musical da Igreja da Sé de Mariana, supostamente perdida nos caminhos da Estrada Real. “Desta busca depende a inauguração do instrumento e a manutenção de uma tradição”, revela Nardi, argentino radicado no Brasil desde 1990. ler mais

Ars Nova destaca repertório coral brasileiro em concerto no Festival

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Publicado em 18 de julho de 2017

Referência em canto coral no Brasil, o Ars Nova – Coral da UFMG, atração do dia 27 de julho no 28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, apresenta em Juiz de Fora parte do novo repertório a que o grupo está se dedicando este ano. O foco são compositores dos séculos XX e XXI, com ênfase no repertório coral brasileiro e na combinação de obras para violão e coral. O programa do concerto na cidade inclui composições de José Maurício Nunes Garcia, numa homenagem aos seus 250 anos de nascimento.

Dividido em três partes, o programa terá início com obras sacras como o moteto Ave Maria do austríaco Franz Biebl (1906-2001) e Ave Maris Stela, do norueguês Trond Kverno (1945). Na segunda parte estão obras corais brasileiras, como Judas Mercattor Pessimus, de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), Duas Lendas Ameríndias em Nheengatu, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – nos seus 130 anos de nascimento –, Ponto de Oxum e Yemanjá, de Carlos Alberto Pinto da Fonseca (1933-2006), que regeu o Ars Nova por mais de 40 anos e deu ao grupo um reconhecimento internacional, e Sabiá Coração de uma Viola, de Aylton Escobar (1943).

Na terceira e última parte do programa, o Ars Nova convida o violonista mineiro Celso Faria para juntos interpretarem Romancero Gitano, opus 52, de Mario Castelnuevo-Tedesco (1895-1968), um concerto para violão e coro em forma de suíte, em sete movimentos com poemas de Federico Garcia Lorca. ler mais

Tradicional Quinteto Villa-Lobos é atração do Festival dia 26 no Central

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Publicado em 18 de julho de 2017

Com uma tradição de 55 anos de atuação ininterrupta, o Quinteto Villa-Lobos se apresenta na quarta-feira, dia 26, no Cine-Theatro Central, como parte da programação do 28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, realizado pela Pró-reitoria de Cultura da UFJF.

Fundado em 1962, o grupo esmera-se na divulgação da música de câmara brasileira, ao mesmo tempo em que amplia seu repertório por vários gêneros, conferindo competência e popularidade às suas apresentações em espaços públicos e em escolas da rede de ensino.
Atualmente o quinteto é formado por Rubem Schuenck (flauta), Luis Carlos Justi (oboé), Paulo Sergio Santos (clarineta), Philip Doyle (trompa) e Aloysio Fagerlande (fagote).

Para a apresentação no Festival, o grupo escolheu um programa que pretende cotejar a criação musical erudita brasileira do começo do século XX de dois dos maiores compositores brasileiros ligados à filosofia de Mario de Andrade e da Semana de Arte Moderna, ocorrida em 1922 em São Paulo: Heitor Villa-Lobos e Mozart Camargo Guarnieri. Além deles, o programa apresenta também uma obra do compositor juiz-forano Edmundo Villani-Cortes. ler mais

Conjunto Atempo abre 28º Festival com repertório medieval e combinação inédita no Brasil de instrumentos de época

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Publicado em 18 de julho de 2017

A sonoridade medieval vai ecoar pelo Cine-Theatro Central e transportar o público para paisagens europeias e tempos distantes durante a abertura do 28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, no próximo dia 23 de julho. No palco, o conjunto Atempo, especializado em repertório medieval, vai apresentar o programa Cantilena Instrumental, com peças originalmente instrumentais e vocais de Espanha, França e Itália de fins do século XII ao século XV.

O programa foi pensado a partir de uma constatação de um músico e teórico do século XIII, Jean de Grouchy, para quem toda melodia de canto ou cantilena, portanto uma peça vocal, era passível de ser tocada na viela de arco e, consequentemente, em vários instrumentos da época. Assim, o grupo elegeu obras de compositores importantes do fim da Idade Média, como Machaut e Landini, cujas músicas ganharam versões instrumentais no fim da Idade Média. A apresentação terá ainda peças a três vozes que foram baseadas em uma composição instrumental ou ainda uma dança arranjada instrumentalmente pelo grupo.

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“Esse programa foi um incentivo para criarmos nossos próprios contrapontos quando julgamos conveniente. Assim, adicionamos vozes em algumas músicas, de acordo com o estilo de cada período da Idade Média, ou ainda transcrevemos outras músicas a partir do fac-símile”, informa Pedro Novaes, diretor e instrumentista do Atempo, que revela ainda uma novidade que o público do Festival vai poder conferir com exclusividade: a combinação de dois órgãos de tubos portáteis medievais (conhecidos como órgãos portativos) – um soprano e o outro tenor. Segundo ele, a união desses instrumentos com o clavicymbalum medieval resulta em uma combinação inédita no Brasil.

clavicymbalum é o precursor direto do cravo e, segundo Pedro Novaes, está sendo redescoberto pelos conjuntos de música medieval e pelos construtores de instrumentos de época. “O exemplar que vamos tocar, cedido para essa apresentação, é o primeiro feito no Brasil a partir de uma planta datada do século XV. Esta foi uma iniciativa de Dom Félix Ferrà, que também participa do programa. Coube a César Guidini, construtor de cravos de Americana (SP), levar a cabo o projeto de construção do instrumento.”

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