David Castelo realiza concerto de Flautas Doces com participação do cravista Robson Bessa

Divulgação

Publicado em 18 de julho de 2017

O professor e flautista David Castelo apresenta-se no dia 29 de julho, às 20h, no Cine-Theatro Central, com o Concerto de Flautas Doces, integrante da programação artística do 28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga. No repertório, obras de Telemann, Scarlatti, e Bach.

Para essa apresentação, o músico – que também ministra a oficina de Flauta Doce do Festival – contará com a participação especial do cravista Robson Bessa. O Festival é uma realização da Pró-reitoria de Cultura e do Centro Cultural Pró-Música da UFJF.

28º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga – Ars Nova – Coral da UFMG

Dia 29 de julho, às 20h, no Cine-Theatro Central (Praça João Pessoa, s/n – Calçadão da Rua Halfeld, Juiz de Fora, MG)

Entrada franca

 

* Todos os concertos noturnos serão precedidos de palestras ministradas pelo Prof. Rodolfo Valverde (UFJF), com início às 19h, nos mesmos locais das apresentações.

 

Programa

 

  1. Ph Telemann (1685- 1767)…………………………………….Trio sonata em Si bemol Maior

Dolce

Vivace

Siciliana

Vivace

 

  1. Scarlatti (1685-1757)…………………………………………………Sonata em Ré Maior, K 490

 

  1. Ph Telemann (1685- 1767)…………………..Concerto para Flauta e Cravo em Sol menor

Largo

Vivace

Soave

Vivace

 

  1. Ph Telemann (1685- 1767)…………………..Concerto para Flatua e Cravo em Dó Maior

Tempo Giusto

Vivace

Adagio

Presto

 

  1. P. E. Bach (1714-1788)………………………………..Sonata para Flauta Solo em Dó menor

Allegro

 

  1. Ph Telemann (1685- 1767)……………………………………………………Sonata em Dó Maior

Adagio-Allegro-Adagio-Allegro

Larghtto

Vivace

 

David Castelo

Flautas Doces

Professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e doutorando pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), David Castelo graduou-se em flauta doce pela Faculdade Santa Marcelina (SP), na classe da prof. Isa Poncet. No período de 1998 a 2003, estudou no Conservatório Real de Haia (Holanda), orientado por Reine-Marie Verhagen e Peter van Heyghen. Nesta instituição, obteve o “The Post-Graduate Certificate for Advanced Studies”, o “The First Phase Diploma” e o “The Seconde Phase Diploma” (Master’s of Music – Soloist Diploma) – essa última, a mais alta titulação em performance dada a um instrumentista na Europa. Ao longo de sua formação, foi aluno regular de Valéria Bittar, Cléa Galhano e Sébastien Marq e frequentou masterclasses com Hélcio Müller, Ricardo Kanji, Kees Boeke, Dorothea Winter, Hugo Reyne e Marion Verbruggen.

Tem atuado no Brasil, Holanda e Estados Unidos, destacando-se os seguintes eventos: Festival Internacional Bach de Rotterdam, Orquestra Barroca do Conservatório Real de Haia – solista, (dir. Jaap ter Linden), Holanda, 1999; Festival Internacional Bach de Amsterdam, Orquestra Colegium Musicum – solista (dir. Tini Mathot), Holanda, 2001; Concerto Barroco, Orquestra Sinfônica Nacional – solista (dir. Ligia Amadio), Niterói (RJ), 2003; Festival Internacional de Música de São Caetano do Sul – Professor, 2000, 2001, 2004 e 2005; Festival de Música de Londrina – Professor – 2007; Projeto Música Sacra e de Devoção – Curador, Centro Cultural Bando do Brasil, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), 2005 e 2006; Projeto Os Jesuítas e sua Música para Catequese – Diretor Musical, Fortaleza (Ce), 2008 a 2010; Curso Internacional de Música de Brasília – Professor e concertista, 2009 e 2012; II Festival de Música Antiga da UFRJ – Professor e concertista, 2012; American Recorder Society 2012 Festival – Palestrante, Portland, (EUA); The Latin American Music Center Guest Series (Indiana University – EUA) – Concertista e palestrante, 2012 e 2013; Early Music Department (Royal Conservatory The Hague – Holanda) – Palestrante, 2013; Festival Internacional de Música da UFG – Professor e concertista, Goiânia (GO), 2009, 2012 e 2013; Colóquio de Música Antiga da UFG – Coordenador, 2009, 2013 e 2015; I Mostra Internacional de Flauta Doce AULUS – Palestrante, Florianópolis (SC), 2013; I Seminário de Flauta doce da UFRJ – Palestrante e concertista, 2015.

 

Robson Bessa (Participação especial)

Cravo

Robson Bessa é uma importante referência no estudo e difusão do patrimônio musical e cultural brasileiro, sobretudo mineiro, e realizou inúmeros concertos como cravista, organista e continuísta nas principais cidades brasileiras, em Portugal, França, Paraguai, e Canadá. Em 2003 fundou e dirige o grupo MUSICA FIGURATA, e se dedica ao repertório renascentista e barroco europeu e suas relações com a música colonial brasileira.

É Doutor em Teoria da literatura e literatura comparada pela FFALE-UFMG, com bolsa da Capes, onde estudou a importância da retórica nas cantatas de Alessandro Scarlatti e as relações entre texto e música. Graças a essa pesquisa tem realizado palestras e conferências sobre música e literatura italiana dos séculos XVII ao XVIII. Pretende também refletir sobre a presença, importância e influência da música barroca italiana no Brasil e em Portugal, sobretudo de Alessandro e Domenico Scarlatti, dos quais já descobriu vários documentos em diversos acervos e inclusive na Biblioteca Nacional.

Realizou diversos espetáculos com a dramaturga e atriz italiana Anita Mosca, dentre eles Eleonora, 1799 e Abre a porta povo. Iniciou os estudos de cravo e baixo contínuo em 1991, com Felipe Silvestre, sendo agraciado com uma bolsa para o festival “Encontros com o barroco”, na cidade do Porto. Entre 1998 e 2003, foi aluno de Ilton Wjuniski no curso completo de cravo, baixo contínuo e música de câmara barroca, realizado na Fundação Magda Tagliaferro e patrocinado pela Vitae, da qual foi bolsista de 2000 a 2002. Em 2003 foi um dos oito alunos de todo o mundo convidado a participar do Atelier de Musicologie et  Clavecin sob orientação do cravista Ilton Wjuniski, na Académie Musicalle de Villecroze, França.

Entre 2008 e 2010, cursou o mestrado em cravo e baixo contínuo na Université de Montréal, da qual foi bolsita e afinador de cravos. Mestre em música pela UFMG, sua dissertação foi considerada “Excepcional e revoluciona a prática de baixo contínuo na música colonial brasileira”. Desde então realiza pesquisas na interpretação da Música Colonial Brasileira e suas origens. Por esse motivo foi convidado pelo Museu da Inconfidência de Ouro Preto, para dirigir projetos de concertos que evidenciassem o riquíssimo acervo desta instituição.

 

Mais informações:

Pró-reitoria de Cultura – (32) 2102-3964

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